Por Ana Cláudia Matias.
Pelo menos foi esta a sensação que eu tive ao realizar o Processo Seletivo para o “Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco – Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia” no último final de semana dias 10 e 11 de Dezembro.
De acordo com o edital, o objetivo da seleção é “ampliar as oportunidades de acesso aos quadros do Ministério das Relações Exteriores e incentivar e apoiar o ingresso de afrodescendentes (negros) na Carreira de Diplomata,” por isso eles estão concedendo as bolsas-prêmio para o custeio de estudos preparatórios, sejam eles na compra de livros, mensalidades em Concursos de Admissão á Carreira de Diplomata, pagamento de professores especializados, dentre outros gastos que o estudante tem durante sua preparação em qualquer concurso. Além de suas despesas com sua própria manutenção.
Mas, notei que áqueles que se inscreveram ou não leram o edital, ou simplesmente dizem ser negros para obter a bolsa de estudos no valor de R$25.000,00 ( vinte cinco mil reais). Enquanto, me sentí bastante receosa em me inscrever para tanto, pelo fato de eu fazer parte da classe média de Brasília. Outras raças, naqueles dois dias se converteram em negras, havia japoneses de cabelo lisos, brancos de olhos verdes, que da herança negra somente tinha os cabelos encaracolados, além daqueles que no dia-a-dia se apelidam “moreninhos(as), moreno(a) cor de jambo, marrom bombons”. E, o pior é havia uma branca de cabelos encaracolados que estudou para o Rio Branco com esta bolsa de estudos fornecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq).
No sábado, voltei para casa indignada com tantos negros, e no domingo questionei á uma negra do cabelo duro, igual á mim que muito desembaraçou seu cabelo com o pente garfo. O quê ela havia achado dos “negros” do processo seletivo, ela também disse que ficou assustada, e que havia chegado em cima da hora no sábado, e se questionado se ela estava no lugar certo. Quando um moreninho, estava passando por negro, disse que também havia ficado abismado com a quantidade de “negros” nessa prova. E, complemetou, que não havia feito a redação inglês porquê sabe o básico desta língua, o insuficiente para escrever um texto de no mínimo 30 linhas. Tudo bem que a prova de redação em inglês é classificatória, e não eliminatória. Mas, este sim é o verdadeiro “negro” embora dia após dia, não assuma sê-lo, mas tem dificuldades, por exemplo, no aprendizado da língua inglesa, porquê precisa trabalhar e não tem tempo para aprendê-la. Peguei o ônibus, com este senhor, ambos descemos na parada o Pátio Brasil shopping, enquanto eu fui me divertir, ele estava voltando para trabalhar no hospital de Base do Distrito Federal. Esse sim, é o verdadeiro negro, e que merece a bolsa!!!!
Então vem a questão, o quê Centro de Seleção e de Promoção de Eventos ( CESPE) da Universidade de Brasília ( UnB) realmente leva em conta nesse processo seletivo? Seria a cor da pele, entitulada como “negra”? a classe social ? Talvez convença - se provar que é negro e pobre. Mas, como uma branca conseguiu estudar com bolsa este ano? Será que a intelectualidade ao passar nas provas comprove a “negritude” da pessoa? Porquê se levarmos em conta a miscigenação brasileira seriamos todos negros.. E, diante da bolsa de R$ 25.000,00 ( vinte cinco mil reais) temos todos o pé na sensala, todos temos um avô, uma avó, um tio, que escureceu a família.
Acredito que este processo seletivo deveria ser distinto, primeiro a pessoa prova que é negra, pobre e necessitada, e que realmente não tem condições de financiar seus estudos na preparação do Instituto Rio Branco. E, os selecionados fariam uma prova de seleção. Porquê deste processo até eu seria excluída, ou seja “embraqueceria”.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
As Dionisicas Uma Viagem ao Bacanal
Numa viagem carnavalesca-mitológica na era cibernética: foi assim que me sentí durante os espetáculos “Bacantes” e “O Banquete”, das quatro séries das Dionisiacas estrelado pelo grupo Teatro Oficina- Uzyna Uzona.
Em Bacantes cuja palavra significa “participantes” foi uma penetração tanto no sentido conotativo quanto denotativo através do mito de Dionisios ( Deus do Vinho). Além dele, outros deuses como Apolo, Pã também contracenaram como filhos de Zeus ( Deus dos Deuses). Bacantes foi um espetáculo surpreendente, para quem esperava ver uma encenação da mitologia grega numa abordagem branda, não o fez durante ás mais de seis horas em que Bacantes contracenou na arena montada na Esplanada dos Ministérios no entre o teatro e a Biblioteca Nacional.
Do convite da santidade á orgia, num espetáculo totalmente convidativo, o público tanto era convidado a se “comportar” - a decência - representada pelo poder capitalista quanto á se despirem e simularem o sexo coletivo bacanal despido de quaisquer valores . A musicalidade, a satíra e a encenação em sí convidavam o público a participar da festança.
Os atores não se polparam em nenhum momento da bruscalidade de movimentos, no nascimento de Zeus, por exemplo, nús deitados no chão enfileirados, de pernas para o ar, cada “deus” nascia entre as pernas uns dos outros, representando o renascimento. Nesses momentos eu me perguntei, e se a mulher está menstruada?! Mesmo usando um absorvente interno, ele fica a mostra...
E, diversas câmeras filmaram este re-nascer tanto para as mais de 2.000 pessoas que lá compareceram puderam vizuálizá-las nos televisores e telôes dalí, quanto as mesmas transmissões poderiam ser assistidas ao vivo pela internet.
Comportar-se esta não era a palavra de ordem, a platéia dançava e cantava envolvidos na arte teatral, das 25 músicas que alí tocaram, houveram elementos da platéia que se despiram timidaemtne e contraceram tão nús quanto os atores, senão mais que eles. Houve um momento em que um homem foi retirado da platéia despido e devorado pelas Bacantes.
Enquanto nas Bacantes cada encenação seguia o seu ritmo musical, dentro da realidade mundial do carnaval ao camdomblé. Em que até Fidel Castro entrou em cena pedindo “Cuba libre” fazendo alusão á bebida e ao desarmamento nuclear em si.
“ O Banquete” o clássico diálogo de Platão a Eros, oferendas como o vinho e frutas davam um ar mais sexo- realista á peça de teatro. Citando certos temas que são tabú na sociedade mundial, como o homosexualismo masculino e feminino, o transexualismo e como os heterosexuais se comportam perante á isso. E, tudo terminando num boquete, quer dizer banquete regado a muito vinho e comida farta.
Sabe qual foi o preço para embarcar nessas viagens? Um quilo de alimento não perecível e muita disposição. Recomendáva-se que se levasse uma almofada para ficar sentado por tantas horas em arquibandas sem encosto, água e algo para comer. Embora os patrocinadores como a pastelaria Viçosa também estavam presentes vendendo suas guloseimas.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Good Morning Aman FIC 2009
O drama “Good Morning Aman” exibido no Festival Internacional de Cinema em Brasília, traduzindo ao português – Bom Dia Aman - mais se aproxima de Acorda Aman!!!!
Aman é um somaliano mulçumano de 20 anos negro, africano, pobre que migrou á Itália ainda crianças se vê com a missão de dar-se uma vida melhor ;mas,enfrenta desafios e frustrações. Ele sonha em conseguir algo melhor, sem se servir de escravo para brancos italianos, que se acham superiores. Uma noite, numa de suas noites de insônia, ele se encontra com Terry no terraço de um prédio abandonado. O último um ex-pugilista de 40 anos cujo passado o condena . Aman vê nele a possibilidade realizar seu sonho – ser reconhecido no mundo social, além das finanças de qua amizade provêm. Terry, por outro lado se vê num relacionamento homossexual promíscuo, e o trata como inferior subalterno africano. Porém,o quê sustentaria uma “amizade” como esta? Isto o leitor descobre assistindo ao filme.
O protagonista sonhador, se imagina migrando para outra cidade Londres, ou Canadá e vê se como uma estrela do pop o braço direito de K’annan , seu irmão cantor, que vive no Canadá.De acordo com ele é a segunda estrela depois de 50 cent.
Crítica: Assistindo-o não se seja a uma conclusão tão rápido, é necessário desvendá-lo passo á passo, não se descobre a moral facilmente, é para pensar e repensar sua história. Além disso, há várias cenas em que se foca no protagonista, e não há diálogo, muito menos paisagens, simplesmente o cenário fotográfico, mostrando a arte cinemátográfica, e não o objeto que dela se obtêm. E, como vive o migrante na Itália, cenas de racismo, preconceito e xenofobia, são nitidamente relatadas.
Aman é um somaliano mulçumano de 20 anos negro, africano, pobre que migrou á Itália ainda crianças se vê com a missão de dar-se uma vida melhor ;mas,enfrenta desafios e frustrações. Ele sonha em conseguir algo melhor, sem se servir de escravo para brancos italianos, que se acham superiores. Uma noite, numa de suas noites de insônia, ele se encontra com Terry no terraço de um prédio abandonado. O último um ex-pugilista de 40 anos cujo passado o condena . Aman vê nele a possibilidade realizar seu sonho – ser reconhecido no mundo social, além das finanças de qua amizade provêm. Terry, por outro lado se vê num relacionamento homossexual promíscuo, e o trata como inferior subalterno africano. Porém,o quê sustentaria uma “amizade” como esta? Isto o leitor descobre assistindo ao filme.
O protagonista sonhador, se imagina migrando para outra cidade Londres, ou Canadá e vê se como uma estrela do pop o braço direito de K’annan , seu irmão cantor, que vive no Canadá.De acordo com ele é a segunda estrela depois de 50 cent.
Crítica: Assistindo-o não se seja a uma conclusão tão rápido, é necessário desvendá-lo passo á passo, não se descobre a moral facilmente, é para pensar e repensar sua história. Além disso, há várias cenas em que se foca no protagonista, e não há diálogo, muito menos paisagens, simplesmente o cenário fotográfico, mostrando a arte cinemátográfica, e não o objeto que dela se obtêm. E, como vive o migrante na Itália, cenas de racismo, preconceito e xenofobia, são nitidamente relatadas.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A Brasília de números e letras.
Nossa é tanto tempo sem escrever neste blog, e tantos comentários para desenterrar...melhor dizendo dar continuidade, mas o fato de trabalhar em empregos que não têm nada a ver com a minha área, como professora de inglês, árabe e espanhol, me deixou bastante afastada da escrita. O fato de preparar aulas, corrigir provas e exercícios, e a própria a ânsia pela procura por empregos...
Final de semana passada um casal de amigos vieram passar o final de semana aqui em casa.Ele espanhol de Barcelona, e já morou e viajou meio mundo, ela carioca da gema.
Sábado no final da tarde os convidei para caminharmos no parque Olhos d’água que fica na altura da 415 Norte.Enquanto caminhávamos nas curvas do parque, ao cru,cru, cru das cigarras, ambos muito observadores comentavam- “é o primeiro lugar em Brasília, que não se chama A1,L3,B8 Norte, Sul, Leste, Oeste” . E, detalhavam “os lugares aqui todos têm letras e números em seguida das letras em seguida a direção cartográfica.” E, ela acrescentava “mas não é difícil se perder, porquê Brasília não tem o sobe e desce dos morros cariocas.” Muito esperta na Avenida W3 ela logo percebeu que se tratava de uma reta, isto é para o lugar onde ela se transportou na altura da 907/8 Sul, bastava saltar do ônibus na w3 Sul na parada após a biblioteca demonstrativa e subir, e que as avenidas Norte das Sul se separam pelas quatro pontes entre o Brasília e o Pátio Brasil shopping.
Para nós brasilienses, talvez seja fácil saber na ponta da língua que as Avenidas de Brasília são feitas de baseadas no Plano de Juscelino Kubischek , os eixos laterais L e W nada mais são que os eixinhos – por serem menores em proporção se comparados com o eixão que fica ao meio - leste e oeste, por isso as consoantes L para leste, e o W para oeste originário da palavra West, em inglês quer dizer Oeste. E, que ambos eixos representam as asas de avião .
Que estranho não uma cidade construída da figura denotativa de um avião ? Repetia meu amigo de forma irônica. Mas para nós brasilienses e candangos não. O corpo da nossa aeronava são o eixo monumental e Esplanada dos Ministérios, á esquerda o lado Sul da cidade e á direita o lado Norte. E, ao redor desse figura as regiões administrativas – as cidades satellites, que hoje em dia acrescentam o quê na linguagem dos emergentes são chamados condomínios e na popular de invasões. Por que se considera a Estrutural uma invasão, mas o Império dos Nobres, condomínio ?! Se ambos invadem areas de preservação ambiental.
Não esquecendo do Centro de Brasília, o coração– como muitas propagandas falam, representados pelo Conjunto Nacional, Rodoviária e Conic. Onde o coração bate mais forte, ou pede Socorro?! O sangue que conotativamente eu poderia dizer que as pessoas – corre pelas veias desses lugares incansavelmente.
Outra parte do corpo – Esplanada dos Ministérios – lugar onde as decisões politico-sociais, são tomadas, onde cassaram Luiz Estevão, impeachtmaram o Presidente Fernando Collor de Mello, que hoje faz parte do bancada de senadores, representado por Alagoas, além de inúmeros atos de greve, e manifestações de caminhoneiros, professores, movimentos sem terra e muitos outros, dão seu grito de Guerra alí pertinho da cabine do Piloto,Co-piloto, e restante da tripulação, mas infelizmente o essa tripulação só vê o que quer,quando fala todos somos obrigados a ouví-los, nesses horários politicos a não ser que desliguemos os aparelhos midiáticos, e ficarmos incomunicáveis porquê alguém virá aos nossos ouvidos comentar o quê assistiu, viu ou ouviu.
Isto é Brasília!!!!
Final de semana passada um casal de amigos vieram passar o final de semana aqui em casa.Ele espanhol de Barcelona, e já morou e viajou meio mundo, ela carioca da gema.
Sábado no final da tarde os convidei para caminharmos no parque Olhos d’água que fica na altura da 415 Norte.Enquanto caminhávamos nas curvas do parque, ao cru,cru, cru das cigarras, ambos muito observadores comentavam- “é o primeiro lugar em Brasília, que não se chama A1,L3,B8 Norte, Sul, Leste, Oeste” . E, detalhavam “os lugares aqui todos têm letras e números em seguida das letras em seguida a direção cartográfica.” E, ela acrescentava “mas não é difícil se perder, porquê Brasília não tem o sobe e desce dos morros cariocas.” Muito esperta na Avenida W3 ela logo percebeu que se tratava de uma reta, isto é para o lugar onde ela se transportou na altura da 907/8 Sul, bastava saltar do ônibus na w3 Sul na parada após a biblioteca demonstrativa e subir, e que as avenidas Norte das Sul se separam pelas quatro pontes entre o Brasília e o Pátio Brasil shopping.
Para nós brasilienses, talvez seja fácil saber na ponta da língua que as Avenidas de Brasília são feitas de baseadas no Plano de Juscelino Kubischek , os eixos laterais L e W nada mais são que os eixinhos – por serem menores em proporção se comparados com o eixão que fica ao meio - leste e oeste, por isso as consoantes L para leste, e o W para oeste originário da palavra West, em inglês quer dizer Oeste. E, que ambos eixos representam as asas de avião .
Que estranho não uma cidade construída da figura denotativa de um avião ? Repetia meu amigo de forma irônica. Mas para nós brasilienses e candangos não. O corpo da nossa aeronava são o eixo monumental e Esplanada dos Ministérios, á esquerda o lado Sul da cidade e á direita o lado Norte. E, ao redor desse figura as regiões administrativas – as cidades satellites, que hoje em dia acrescentam o quê na linguagem dos emergentes são chamados condomínios e na popular de invasões. Por que se considera a Estrutural uma invasão, mas o Império dos Nobres, condomínio ?! Se ambos invadem areas de preservação ambiental.
Não esquecendo do Centro de Brasília, o coração– como muitas propagandas falam, representados pelo Conjunto Nacional, Rodoviária e Conic. Onde o coração bate mais forte, ou pede Socorro?! O sangue que conotativamente eu poderia dizer que as pessoas – corre pelas veias desses lugares incansavelmente.
Outra parte do corpo – Esplanada dos Ministérios – lugar onde as decisões politico-sociais, são tomadas, onde cassaram Luiz Estevão, impeachtmaram o Presidente Fernando Collor de Mello, que hoje faz parte do bancada de senadores, representado por Alagoas, além de inúmeros atos de greve, e manifestações de caminhoneiros, professores, movimentos sem terra e muitos outros, dão seu grito de Guerra alí pertinho da cabine do Piloto,Co-piloto, e restante da tripulação, mas infelizmente o essa tripulação só vê o que quer,quando fala todos somos obrigados a ouví-los, nesses horários politicos a não ser que desliguemos os aparelhos midiáticos, e ficarmos incomunicáveis porquê alguém virá aos nossos ouvidos comentar o quê assistiu, viu ou ouviu.
Isto é Brasília!!!!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
A festa do Sacrifício
Por Ana Cláudia Matias.
É, epoca de festejar para os mulçumanos, o Aid el Adha, em Árabe, e que em português significa “A festa do Sacrifício”, esta chegando, e começa na próxima segunda-feira dia oito.
A Comemoração do Aid significa sacrificar algum animal e oferecer a Deus. É quase obrigatório a todos os mulcumanos que são de alguma forma “bem de vida” sacrificar algum animal. O símbolo do sacrifício o carneiro, embora algumas pessoas também sacrifiquem outros animais, como a vaca, boi, bode, ou camelo e oferecem a famílias pobres como forma de sacrifício. Este sacrificio é comparado ao de Abraão que ofereceria seu filho Ismail à Deus para ser sacrificado, conforme a vontade de Deus. E, este vendo que tamanha era a fé de Abraão que lhe enviara um carneiro para que fosse morto em troca seu filho.
Enquanto muitos mulçumanos vêem como forma de sacrifício, para os que recebem a carne é um periodo de riqueza e fartura, porquê durante todos os dias do Aid todos os pobres se empaturam de carne, que muitas vezes não comem durante todo o ano.
O Aid marca o fim do Hajj, ou peregrinação a Mecca, e cai no décimo dia do último mês do calendario islâmico. A festa do Sacrifício também é chamada de “O Grande festival”, e é realizada durantequatro dias. No primeiro, normalmente homens, mulheres e crianças e vestem as melhores roupas, roupas novissimas e saem na hora do Fajj, a primeira reza da manha, para orarem juntos, porquê normalmente homens e mulheres rezam separados.
E, enquanto o carneiro está sendo morto, os mulçumanos aproveitam para rezar e fazer seus pedidos, de paz, amor, harmonia, paz, e prosperidade, muitos deles fazem promessas.
É, epoca de festejar para os mulçumanos, o Aid el Adha, em Árabe, e que em português significa “A festa do Sacrifício”, esta chegando, e começa na próxima segunda-feira dia oito.
A Comemoração do Aid significa sacrificar algum animal e oferecer a Deus. É quase obrigatório a todos os mulcumanos que são de alguma forma “bem de vida” sacrificar algum animal. O símbolo do sacrifício o carneiro, embora algumas pessoas também sacrifiquem outros animais, como a vaca, boi, bode, ou camelo e oferecem a famílias pobres como forma de sacrifício. Este sacrificio é comparado ao de Abraão que ofereceria seu filho Ismail à Deus para ser sacrificado, conforme a vontade de Deus. E, este vendo que tamanha era a fé de Abraão que lhe enviara um carneiro para que fosse morto em troca seu filho.
Enquanto muitos mulçumanos vêem como forma de sacrifício, para os que recebem a carne é um periodo de riqueza e fartura, porquê durante todos os dias do Aid todos os pobres se empaturam de carne, que muitas vezes não comem durante todo o ano.
O Aid marca o fim do Hajj, ou peregrinação a Mecca, e cai no décimo dia do último mês do calendario islâmico. A festa do Sacrifício também é chamada de “O Grande festival”, e é realizada durantequatro dias. No primeiro, normalmente homens, mulheres e crianças e vestem as melhores roupas, roupas novissimas e saem na hora do Fajj, a primeira reza da manha, para orarem juntos, porquê normalmente homens e mulheres rezam separados.
E, enquanto o carneiro está sendo morto, os mulçumanos aproveitam para rezar e fazer seus pedidos, de paz, amor, harmonia, paz, e prosperidade, muitos deles fazem promessas.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Núbios: a África no Egito!
Por Ana Cláudia Matias.
Para quem desconhece os núbios, foram uma população que vive no Sudeste do Egito, isto é Sul egipcio e sudanês. Desta região ocupada por eles,três quartos do territorio núbio esta situado no Sudão, e o restante ao Sul do Egito na cidade de Asuán.
Uma vasta variedade de linguas e falada na regiao Nubia, sendo ela Nobiin, Kenuzi-Dongola,Midob,entre outras, sendo que no Egito, a lingua núbia e mesclada com o árabe colloquial egípcio. A população núbia que vive no Egito são os chamados kenuzis. O fluxo, árabe - sudanês e egípcio. contribuiram para a repressão da identidade da comunidade Núbia atual, tanto que os núbios se converteram ao Islamismo, e a lingua árabe tornou-se a principal fonte de comunicacão entre eles.
A Núbia foi a terra-mãe África desde o inicio da civilizacao africana com a historia que pode ser tracada desde 2000 antes de Cristo, desde então a cidade produzia, monumentos e artesanatos egipcios. Na antigüidade, Núbia foi a terra de grande bem-estar natural, de minas de outro, marfim, ébano, e incenso. No Antigo reinado mercados egipcios importavam as mercearias mencionadas além de animais exóticos da África tropical passanto por Núbia e logicamente Asuán. Dessa forma, o comércio entre o Egito passando por Núbia cresceu e manteve uma certa estabilidade.
Por volta da sexta ocupacao dinastia do Egito, núbia dividiu-se entre uma série de reinados. Mas, ate o Reinado-médio, o Egito começou a expandirse a partir do território núbiopara ganhar mais controle dos seus mercados.Durante o reinado de Kerma surgiu a oportunidade de unificar a região.Apesar de, ataques pela conquista de terras egípcia quase terem destruido a região, os núbios conseguiram reconquistá-la.
Atualmente, a populacão Núbia esta a perigo de extincão tanto que as crianças núbias são criadas como as egipcias. Porém, a Fortaleza da cultura núbia ainda reside na música que esta se popularizando: artistas como Hamza El Din, cuja melodia do “oud”, uma espécie de tambor egípcio, apontam uma harmonia de ritmos peculiares. Assim como Ali Hassan Kuban, cuja idade 70 anos, não o intimida.
Embora a cancão núbia tenha mais fama no ocidente do que no Egito, as pessoas do Cairo e de Alexandria tem aversao por tudo que se procede do Sul do Egito, apesar de artistas núbios venderem com bastante êxito na Europa, Japão, Canadá e Estados Unidos. O cantor Mohammed Mounir, uma das estrelas da musica oriental é de origem núbia - egípcia.
Para quem desconhece os núbios, foram uma população que vive no Sudeste do Egito, isto é Sul egipcio e sudanês. Desta região ocupada por eles,três quartos do territorio núbio esta situado no Sudão, e o restante ao Sul do Egito na cidade de Asuán.
Uma vasta variedade de linguas e falada na regiao Nubia, sendo ela Nobiin, Kenuzi-Dongola,Midob,entre outras, sendo que no Egito, a lingua núbia e mesclada com o árabe colloquial egípcio. A população núbia que vive no Egito são os chamados kenuzis. O fluxo, árabe - sudanês e egípcio. contribuiram para a repressão da identidade da comunidade Núbia atual, tanto que os núbios se converteram ao Islamismo, e a lingua árabe tornou-se a principal fonte de comunicacão entre eles.
A Núbia foi a terra-mãe África desde o inicio da civilizacao africana com a historia que pode ser tracada desde 2000 antes de Cristo, desde então a cidade produzia, monumentos e artesanatos egipcios. Na antigüidade, Núbia foi a terra de grande bem-estar natural, de minas de outro, marfim, ébano, e incenso. No Antigo reinado mercados egipcios importavam as mercearias mencionadas além de animais exóticos da África tropical passanto por Núbia e logicamente Asuán. Dessa forma, o comércio entre o Egito passando por Núbia cresceu e manteve uma certa estabilidade.
Por volta da sexta ocupacao dinastia do Egito, núbia dividiu-se entre uma série de reinados. Mas, ate o Reinado-médio, o Egito começou a expandirse a partir do território núbiopara ganhar mais controle dos seus mercados.Durante o reinado de Kerma surgiu a oportunidade de unificar a região.Apesar de, ataques pela conquista de terras egípcia quase terem destruido a região, os núbios conseguiram reconquistá-la.
Atualmente, a populacão Núbia esta a perigo de extincão tanto que as crianças núbias são criadas como as egipcias. Porém, a Fortaleza da cultura núbia ainda reside na música que esta se popularizando: artistas como Hamza El Din, cuja melodia do “oud”, uma espécie de tambor egípcio, apontam uma harmonia de ritmos peculiares. Assim como Ali Hassan Kuban, cuja idade 70 anos, não o intimida.
Embora a cancão núbia tenha mais fama no ocidente do que no Egito, as pessoas do Cairo e de Alexandria tem aversao por tudo que se procede do Sul do Egito, apesar de artistas núbios venderem com bastante êxito na Europa, Japão, Canadá e Estados Unidos. O cantor Mohammed Mounir, uma das estrelas da musica oriental é de origem núbia - egípcia.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Festival Experimental de Teatro do Cairo 2008.
Por Ana Claudia Matias.
Acabou ontem a vigéssima sessão do Festival Experimental de Teatro do Cairo, (CIFET) o qual iniciou no último dia 20. O Festival contou com a participação de 64 trupes, de vários países como Algeria,Arabia Saudita, Austria, Azerbanjão,Bangladesh, Brasil, Cazaquistão, Catar,Eslováquia, Estados Unidos, Itália, Sérvia, Síria , Ucrânia entre outros. Ao todo foram 70 apresentações em dez dias , os espetáculo teatrais percoreram várias salas teatrais na capital do Egito.
O Brasil foi representado por dois grupos teatrais brasileiros, os quais fizeram suas respectivas apresentações no inicio do festival dias 11,12 e 13. Uma forma de narrar o capitalismo de maneira meio surrealista, nele discute o poder Americano sob a vida dos cidadãos brasileiros, numa mistura cênica e musical o que mostrou a companhia “Cia de Teatro Fasul” de Toledo ,Parana com a peça “A Primeira Mordida” do director Alexandre Helfer. Enquanto a companhia paulista “A lembrar” de Rebeca Braia, retratou a cultura popular brasileira mantendo sua memoria, tradicao e raizes, satiriza o folclore brasileiro. A falta de interesse de moradoras da cidade Vila Longe em fazer o tapete faz com que a sereia do rio se revolte e provoque uma inundacao na cidade.
Ambos espetaculos são de dar boas gargalhadas. Vale a pena assistir!!!! Para aqueles que têm a oportunidade de comparecer –morem nas redondedas de Toledo, ou na capital paulista - uma boa dica para o final de semana quando o grupo voltar ao Brasil!!!
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